terça-feira, 4 de maio de 2010

O tempo não pára

“Quanto mais somos felizes, menos percebemos a felicidade.”

Você já parou para pensar como isso realmente é verdade?
Sinceramente, não sei quem foi o autor da frase. Nem se é parte de um texto, ou de um romance e até mesmo de um poema.
Sei que li há uns dias e desde então, isso não me sai da cabeça. Não paro de pensar nas pessoas que não dão valor às coisas boas que a vida oferece e ‘essas pessoas’ inclui também a mim mesma.

Quantos dias você não acorda com raiva do mundo, achando que tudo é uma porcaria, que a vida é uma chatice, que seus amigos poderiam ser melhores e que sua família poderia ser bem diferente?
Quantas vezes você não pensou em deixar alguém de lado só porque um defeito te irrita ou pensou em deixar de fazer alguma coisa porque uma vez não deu certo?
E depois disso tudo, eu te pergunto: Quantas vezes no seu dia você pára para elogiar alguém, para praticar o bem, para tentar de novo, para sorrir do que tem vontade, para abraçar quem você ama e dizer tudo o que quer sem medo de errar?
Quantas vezes você pára para admirar suas conquistas, para agradecer as pessoas que querem seu bem, para reconhecer as coisas que te fazem feliz?

Bom, particularmente, eu quase nunca faço isso e acredito que um dos maiores defeitos da humanidade é reclamar de tudo e toda hora.
E o pior: NÃO reconhecer tudo aquilo que tem.
Por mais que a gente saiba da teoria, a prática é quase que impossível.
Sabemos o que se deve fazer, mas fazer que é bom, não se faz quase nada.
O que fazemos é esperar por dias melhores, mas perceber que os dias melhores são aqueles que vivemos hoje parece ser complexo demais.

Vivemos fazendo joguinhos com a própria vida, com as pessoas que amamos, vivemos deixando tudo para depois.
Deixamos para depois as coisas mais simples, as coisas que mais nos satisfazem enquanto seres humanos. Deixamos para depois os projetos que não deram certo mais que faziam parte de nossos sonhos, deixamos para depois o beijo que temos vontade de dar, deixamos para depois as palavras que deveríamos e sempre quisermos dizer, deixamos para depois o amor que temos medo de mostrar ao mundo, deixamos para depois o momento para ser feliz...

Infelizmente, é exatamente assim.
Mas se ao invés de encontrar os defeitos de tudo, nós procurássemos encontrar as coisas que nos fazem sentir completos, os detalhes que nos fazem sentir em paz, nós com certeza descobriríamos que não há tempo melhor para se viver do que o agora. E que desfrutar de tudo aquilo de melhor que a sua, e a minha vida, tem nos oferecido e pode nos oferecer pode ser a melhor descoberta de nossas vidas.

Por isso te digo, erre quantas vezes forem necessárias. Morra de amor, sinta, sonhe, grite, viaje, VIVA. O fim nem sempre é o final. O passado nem sempre passou. O presente nem sempre ficou. O hoje nem sempre é agora.
Seja feliz, não espere passar, por que o tempo?
O TEMPO NÃO PARA!

terça-feira, 6 de abril de 2010

Quem entende?

Outro dia recebi um e-mail que tratava sobre a infidelidade masculina. O e-mail, assinado pelo grandioso Jabour – o que eu acredito que seja pouco provável que este seja de sua autoria, mostra em 10 tópicos porque nós mulheres devemos nos acostumar a ter um conjugue infiel. Diz que homens não são de uma única mulher, que para haver traição basta existir uma mulher enquanto para a mulher trair é necessário um certo envolvimento com o homem. Diz ainda que homens precisam trair, como se fosse uma questão de necessidade fisiológica...Que o Jabour me desculpe, mas eu enquanto mulher, quero meu direito de réplica!!

Sinceramente, achei extremamente machista o ponto de vista. Mas a verdade é que se você parar para ler, verá que se trata de um texto bem peculiar.Não vou ser hipócrita a ponto de dizer aqui que acredito 100% que um homem é fiel por um curto período de tempo, como diz o texto. Afinal se eu acreditasse viraria lésbica, como “Jabour” sugere às mulheres esperançosas.Acredito que há sim homens que traem com freqüência, mas acredito que se isso acontece a culpa está quase sempre na mulher que o acompanha. Calma lá, não disse que a culpa de sermos traídas seja nossa, mas sim que talvez o modo como tratamos o relacionamento seja errado diante do universo masculino.

Concordo plenamente com você que pensa que se relacionar da maneira “certa” é praticamente impossível. Se a gente tem ciúmes demais somos chatas, se não temos é porque gostamos mais do ex de quem tínhamos ciúmes. Se controlamos a vida do parceiro somos neuróticas doidas, se não controlamos somos displicentes e eles sempre vão acabar abusando da nossa boa vontade. Se queremos então, conversar a relação, a famosa e tão temida D.R., somos insuportáveis e voltamos sempre no mesmo assunto que ele não agüenta mais, mas experimenta não conversar.... O dia que você explodir, você com certeza vai acabar ouvindo: “Por que você não disse isso antes?”
Tsc, tsc, tsc.
Se você vive fazendo carinho você é melosa, se você não faz está distante e alguma coisa aconteceu. Se você exige carinho e atenção você é insistente, se você não fala nada a relação esfria e em questão de meses, todo o encanto acaba...
Bom, a conclusão é que nós sempre no final seremos chatas!!
Ou seja, o tipo certo de se relacionar é praticamente impossível...

Talvez, no trecho em que o texto diz que quanto mais a mulher ficar em cima, mais o homem se sentirá acuado e precisará da traição, seja verdade. Talvez seja verdade que quanto mais preocupadas maiores serão as chances de você ganhar um belo par de chifres, porque o homem, todos e qualquer um deles, adoram cobrar mais odeiam ser cobrados. Então é melhor ver, anotar o que precisa ser notado, respirar fundo e ter paciência. Muita paciência... essa é a palavra chave: PACIÊNCIA!

Mas não confunda paciência com submissão. Seja paciente enquanto aquilo não extrapola os limites colocados por você em você mesma. Porque se seus limites forem ultrapassados, que a história linda de vocês nos desculpe, mas coloque um belo ponto final, de preferência por e-mail. Assim não corre o risco de você ouvir mais uma vez o quanto você é chata...

A verdade é que o homem que trai, não sabe a mulher que tem. E nós, inteligentes que somos, sabemos valorizar aquilo que merece ser valorizado e amar tudo o que merece ser amado.
Por isso tenha certeza que mesmo que haja a traição, depois do pé na bunda, ele pode até se vangloriar para os amigos, mas jamais conseguirá esquecer você.
Tenha certeza disso!!

Então, ame, curta, viva e seja paciente.
Porque no final você descobre que para ser feliz você precisa mesmo e de verdade, só de você mesma e que não importa a situação, nós sempre estaremos por cima!

=)