quinta-feira, 30 de outubro de 2008

A Espera de um Milagre...

A corrida presidencial americana está chegando ao fim. Está á uma semana de apontar seu vencedor, á uma semana de apresentar o futuro líder norte-americano.
Cabe a potência mundial, com seus delegados estaduais e população escolher entre dois candidatos: um democrata e um republicano.
Em época de crise financeira, e diga-se de passagem grande crise financeira, onde o atual presidente George W. Bush bate recordes históricos com seu índice de desaprovação, o lado republicano perde forças, já que a imagem de John McCain ainda é associada a imagem do atual presidente. Embora este tente se desvincular de tal imagem com discursos que mostrem os pontos divergentes entre os dois, o fato de ambos fazerem parte do mesmo partido remete à população que o embasamento dos ideais partem de uma mesma visão, o que ajuda Barack Obama abrir sete pontos de vantagem em cima do republicano. Obama é, sem dúvida, um candidato que empolga os eleitores por sua jovialidade e força, que enche de esperança um povo que apela por mudanças que possam trazer as vacas gordas novamente. Por outro lado é alvo de críticas da vanguarda que reprime sua inexperiência.

É claro que para nós aqui no hemisfério sul, a decisão do líder americano é um assunto de muita preocupação, que requer um grande acompanhamento. Estamos cansados de saber que, todas as decisões tomadas do lado de lá, sempre acabam refletindo aqui e no resto do mundo. Vejamos por esta crise, por exemplo, as bolsas de valores do mundo inteiro estão em altos e baixos por reflexos do que acontece nos Estados Unidos. Líderes mundiais se reúnem para decidir como enfrentarão tal crise assim que esta chegar a seu país.
Lembremos também que a pouco no Brasil foi dito que esta crise atingiria com moderação, mas vale ressaltar que em épocas de eleições (no caso, municipais) todo o cuidado com as palavras, é pouco. Esperemos mais alguns dias ou semanas para pacotes serem soltos a fim de congelar crescimento e desenvolvimento, por medidas de contensão econômica. E ainda vem me falar que se a crise atingisse seria de forma moderada? Enfim, cada um tem o que merece. No nosso caso, falo do Presidente da República.

Mas, deixemos o lado de cá de fora e voltemos para o lado de lá, que é aonde se focam todas as lentes no momento.
Para mim, acompanhar toda essa corrida presidencial, é algo muito interessante. Principalmente se tratando de algo tão confuso como as eleições americanas, que tem votação por estado, que tem representações de delegados que falam pelo povo. Não é como aqui que algumas horas após o encerramento da votação, o eleitorado já sabe qual foi o candidato eleito e a respectiva porcentagem, é algo que demora dias, que tem uma contagem lenta e que dá muita margem ao erro e até a falcatrua. É algo que se torna um paradoxo se tratando de uma das maiores potências mundiais.
Eu, particularmente, não entendo o porquê da votação ser desta maneira. O erro pode ser tão freqüente que diversas vezes na história, candidatos entraram com recursos para rever os votos, exigir novas contagens, etc, o que delonga mais ainda o processo. Mas enfim, deixemos isso para o Bush resolver. Ou o Obama. Ou o McCain. Ou o Bin Laden. Tanto faz.
Enquanto isso, vou ficar aguardando o final destas eleições que está balançando nosso globo, mexendo com as estruturas econômicas e sociais em escala mundial. Estou torcendo para que não haja fraudes, roubos e muito menos um ‘Watergate’. Que o melhor seja eleito e que ele atenda todas essas questões em jogo.

Agora chegou o momento de escolher enfim, o “salvador da pátria”.
(pelo menos, é isso que nossos vizinhos esperam - e diga-se de passagem, o mundo inteiro também).

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