quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Afinal, será que amar é mesmo tudo?

Primeiramente eu gostaria de agradecer do fundo do meu coração à todos aqueles que de um jeito ou de outro, vêm elogiando minhas publicações. Não imaginava que algum dia meus textos poderiam servir de reflexão para outras pessoas e até mesmo para pessoas que não conheço. Isso para mim é muito gratificante e a cada dia que passa me inspira mais a escrever textos que “desenhem” aquilo que sinto.

É claro que cada vez que eu escrevo, eu escrevo pensando em algo, ou até mesmo em alguém. Na maioria das vezes falo comigo mesma, com aquilo que existe dentro de mim, ás vezes falo com outros que chamo pelo nome e ás vezes falo com alguns por entrelinhas que transmitem diretamente alguma mensagem.

Mas estes dias, algumas pessoas me pediram posts específicos. Não vou negar que tive idéias mirabolantes para escrever crônicas interessantes. Mas, o acaso, como sempre, veio em minha direção me mostrando um outro sentido...
E foi aí então, neste “dedo” do destino, que comecei a observar alguns aspectos que antes não havia observado.

É interessante a maneira como a vida coloca respostas em nossas mãos, mas na maioria das vezes estamos tão preocupados em segurar algumas perguntas que não vemos a simplicidade das coisas, não queremos enxergar a sua essência, seu significado, sua razão.

Não me lembro aonde ouvi dizer que a emoção ou a razão sozinhas não conseguem levar a nenhuma conquista. É necessário haver um meio-a-meio para que as coisas possam ser feitas da maneira correta.

Não há extremo que leve ao acerto.

E talvez fosse por isso que eu estivesse tão enganada, durante tanto tempo.

Mas sempre é tempo. Sempre é hora de ter um recomeço.
A hipocrisia que envolve as pessoas as tornam diferentes do que são, as tornam mascaradas, as tornam mentirosas, as tornam pessoas desleais de receber seu coração.

É como se eu me sentisse entre paredes vazias, de verdades transparentes, de promessas fantasia.
Aquilo tudo que durante tanto tempo segurei, em alguns segundos começou a se desfazer em minhas mãos, escorreu pelos meus dedos conforme eu ia me dando conta do erro que cometi.
Não foi difícil perceber que este erro cometi para cometer uma vez só. A saudade das coisas boas podem ser constantes, mas a lição que tiramos é muito mais intensa.

Não há razão para se revirar um passado revirado, nem de acreditar em algo que não há embasamento.
Não há razão para se iludir com algo que já foi dito e desmentido, nem razão de deixar de viver o agora para recuperar o antes e fazer um diferente depois.

Não há razão para adiar a felicidade nem razão para perdoar a infelicidade.

Não há razão para parar a vida e pedir para descer. Temos que levantar a cada tombo, limpar os ferimentos, curar as dores, limpar os olhos e enxergar o novo caminho como ele tem que ser.

Não há hipocrisia que vença a veracidade, não há alegria que possa existir, se em sua vida só estiver saudade.

É preciso sempre, saber viver.

“Eu vejo a vida melhor no futuro, eu vejo isso por cima de um muro de hipocrisia que insiste em nos rodear. Eu vejo a vida mais clara e farta, repleta de toda a satisfação, de que se tem direito do firmamento ao chão. Hoje o tempo voa, amor, escorre pelas mãos, mesmo sem se sentir que não há tempo que volte, amor, vamos viver tudo o que há para viver. Vamos nos permitir...”

Que fique a mensagem!

Um comentário:

Leo Curcino disse...

bem legal isso. cheguei aqui por acaso. gostei do que li! :)